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Las cataratas del Iguazú - O lado Argentino das cataratas

  • Foto do escritor: Heraldo Fernandes
    Heraldo Fernandes
  • 9 de dez. de 2015
  • 7 min de leitura

Olá, para você que tem alma de viajante!

Nossos hermanos argentinos também possuem uma bela parte no espetáculo das cataratas. "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amôooor" como diria a música, mas ouso dizer que o lado deles é mais atrativo que o nosso. #polemica

As cataratas argentinas

As cataratas do Iguaçu ficam na divisa entre o Brasil e a Argentina, que compartilham esse show natural.

Para ser mais exato, a maior parte das cataratas ficam localizadas no território dos hermanos, o Brasil fica com a vista frontal das quedas e com uma parte das cataratas em seu território.

As cataratas argentinas assim como as brasileiras, ficam dentro de um parque nacional. O chamado Parque Nacional Iguazú abriga o portal das cataratas, em meio a diversas trilhas, quedas de água e muito verde.

O parque todo é muito organizado e incrivelmente limpo, apesar da quantidade massiva de visitantes que o parque recebe diariamente. Em todos os locais é possível encontrar lixeiras, que evitam o descarte inadequado de resíduos.

Entrada do Parque Nacional Iguazú

Na entrada do parque há uma bilheteria para compra das entradas. No dia em que visitamos estava com uma fila pequena para pagamento e retirada dos ingressos, mas a fila deve variar de acordo com o movimento geral do parque.

Dica importante!!

Para compra dos tickets o parque aceita unicamente moeda em espécie, somente os Pesos argentinos ($ - ARS).

Comprar os pesos no Brasil sai bem mais em conta.

O passeio pelo parque começa com uma pequena caminhada até um ponto em que o visitante pode optar por pegar o trem da selva, ou fazer uma caminhada pela trilha verde por aproximadamente 10 minutos. O trem parte a cada 15 minutos, então se um acabou de sair vale mais a pena seguir caminhando pela trilha, a menos que você tenha alguma dificuldade em caminhar, porém, o caminho é muito tranquilo e bem pavimentado, além disso, há um relógio indicando a próxima partida, fique atento a ele e faça sua escolha. De todo modo, a pé ou de trem, você partirá da estação central em direção a estação cataratas.

Início da trilha rumo a estação cataratas

Neste ponto além da estação cataratas, existem duas atrações, o circuito inferior e o circuito superior. A maioria das pessoas embarca no trem rumo a garganta do diabo, deixando mais livres os circuitos ali localizados. Faça o contrário da maioria, vá primeiro aos circuitos e ao terminar embarque no trem para a garganta do diabo. As duas atrações exibem as quedas d'água sobre duas perspectivas diferentes, uma em passarelas na parte baixa das quedas, onde as cataratas quebram, e outra da parte alta das quedas onde a água cai em direção ao rio.

Circuito Inferior

Para acessar o circuito inferior você tem duas opções, descer de escada ou de rampa. Eu recomendo que você faça o caminho descendo a escadaria e volte pela rampa, pois a subida é realmente muito íngrime e pode ser bastante cansativa, além do que os mirantes seguem um percurso lógico em que descer pelas escadas e subir via rampa parecem ser a melhor opção. De frente para a atração, a escadaria fica a direita da entrada do circuito inferior e a rampa fica a esquerda.

Circuito Inferior

Após enfrentar a escalera, você começará a apreciar as mais diversas quedas. A visão inferior das quedas permitirá que você visualize ângulos bem especiais das quedas e até se molhe em algumas passarelas. Ao longo da caminhada várias pequenas cachoeiras se apresentam em meio a vegetação local, mesmo sendo de pequeno porte, impressionam pela força gerada pela velocidade da água.

Por conta da proximidade das quedas na parte inferior, as trilhas ficam molhadas, o caminho é todo delimitado em uma área cercada por pequenas grades de ambos os lados (Passarelas).

O piso da trilha é todo de metal, e por isso nas junções o piso fica liso, sendo assim, existe um grande risco de quedas por ser um caminho muito escorregadio, fique atento as áreas em que o percurso está mais molhado para não cair.

O ponto forte do circuito é um mirante ao lado de uma enorme queda d'água, uma paredão que proporciona uma experiência muito íntima com a natureza. Vale a pena encarar a fera e se molhar por alguns instantes.

O percurso possui um total de 1,7 km que podem ser feitos entre 45 minutos a 1 hora.

Pequenas cachoeiras ao longo do caminho

Trilha delimitada. Juntas das placas são escorregadias em locais molhados

Paredão de água do circuito inferior

Circuito superior

Depois de percorrer todo o circuito inferior, suba pela rampa. O caminho de volta é bastante ingrime e com certeza pelas escadas será muito mais cansativo.

No plano alto, tem o circuito superior com aproximadamente 1,5 km e com a vista mais elevada e panorâmica das quedas. Ao longo do caminho do circuito superior, existem várias pontos de visualização das cataratas, onde podem ser simplesmente observadas, ou fotografadas. Em vários pontos as corredeiras e quedas d'água ficam tão próximas que quase é possível tocar e em alguns lugares elas podem até molhar.

Por ficarem acima dos limites das quedas, os mirantes permitem uma visão vertical e superior, deixando claro a dimensão das quedas e surpreendendo os visitantes por conta de sua beleza natural e força.

O tempo médio de percurso é de 1 a 2 horas de acordo com as paradas e ritmo do visitante.

Dica importante!!

Vários trechos das cataratas argentinas principalmente no circuito inferior podem te molhar, sendo assim leve uma capa, porém, compre fora do Parque Nacional Iguazú. Uma capa dentro do parque pode custar até R$ 50,00.

Vista vertical de uma das quedas do circuito superior

Vista vertical de uma das quedas do circuito superior

Retornando do circuito superior, a estação cataratas fica a somente alguns passos adiante. O próximo destino então, é a espetacular "garganta del diablo", que pode ser acessada de dois diferentes modos: De trem partindo da estação cataratas, ou a pé por uma trilha de terra paralela ao trilho do trem.

Para que sua opção de ir a pé seja mais conveniente, você deve estar vestindo calçados apropriados para a caminhada, estar de roupas leves e levar água para encarar os 1.100 metros. Optando em seguir o percurso de trem, será possível apreciar a área de preservação do parque de um lado e o curso do rio do outro lado. O trajeto do trem é muito tranquilo e em velocidade reduzida, mesmo o trem rangendo demonstrando estar por muito tempo circulando entre as estações do parque, ele tem o seu charme e integra perfeitamente o passeio.

A estação garganta del diablo é o ponto final do trajeto do trem, e início de uma jornada pela trilha rumo ao mirante mais especial das cataratas.

Na entrada da trilha ocorre uma pequena confusão, a primeira "entrada" na verdade é uma saída para quem volta da trilha para a estação, e apesar de haver uma placa com a indicação de saída, é muito comum que os visitantes façam confusão e saiam de cara com quem vem em sentido oposto, precisando voltar o caminho dependendo do fluxo de pessoas retornando. A solução ideal e mais lógica deveria ser inverter a saída, haja vista que a tendência natural das pessoas é seguir o primeiro caminho e no final das contas os dois caminhos saem no mesmo lugar.

Placa de boas vindas fica na saída da trilha gerando confusão aos visitantes

A trilha para a queda fenomenal, é bem semelhante com as passarelas que conduzem aos circuitos inferior e superior, porém, com passagens incríveis acima do rio que alimenta as quedas das cataratas. O rio possui coloração marrom como de barro, impressiona pelo tamanho e pela força da correnteza ao longo de seu curso.

Vários mirantes são estratégicamente construídos pelo caminho, em alguns momentos com a proposta clara de dissipar os caminhantes, que por diversas vezes param pela passarela apertada fazendo poses para registrar a imensidão do rio Iguaçu, o que deixa o fluxo lento, pois a trilha atende quem vai e quem volta pelo mesmo espaço.

Todo o percurso de 1km até o mirante final é devidamente adaptado para para quem tem dificuldade de mobilidade por ser totalmente plano, além de possuir bancos para descansar em alguns pontos, o que é um alívio para as longas caminhadas em meio a natureza que o parque propicía.

Trilha para garganta do diabo com visitantes parados

Além da visão ao longo do percurso, as quedas localizadas pelo caminho, todas elas com estrutura de mirante, em muitos casos permitem a vista de parte dos 800 metros de cataratas em lado brasileiro, tal como os barcos do passeio do Macuco Safari vistos ao longe logo abaixo no rio.

Junto a beleza das quedas, a fauna e a flora local dão o ar da graça com algumas árvores e pássaros pertencentes ao bioma local, exibindo sua beleza ao visitantes que queiram apreciar, alguns pássaros ficam tão a vontade com os turistas que permitem-se serem fotografados, pendurados em árvores e passeando pelo chão.

Pássaro tranquilo em árvore sendo observado pelos turistas

Na parte final da trilha, olhando ao longe na passarela já é possível avistar o "spray" formado pela queda d'água mais impressionante entre todas as que o rio Iguaçu oferece, assim como o seu impressionante som, o que causa ainda mais ansiedade em chegar logo e poder ver de perto.

Turistas cirulando pela passarela de acesso a garganta

Vista a longa distância da garganta do diabo

No mirante da garganta, o desafio é encontrar um cantinho e apreciar o espetáculo, preparar a câmera e fazer o click. Nesse momento a única coisa que resta é ter paciência e esperar sua vez de se aproximar da varanda.

A sensação que se tem ao ficar lado a lado com a queda, é que um grande funil está sugando tudo ao redor e levando ao fundo dos seus incríveis 80 metros de queda, é um momento realmente mágico que deve ser apreciado plenamente.

Apesar do nome nada sugestivo da queda, o que se vê ali é uma incrível obra divina.

Veja abaixo algumas imagens da queda

Horários e preços:

O parque funciona diariamente das 08h as 18h no horário argentino.

O parque Nacional Iguazú segue o mesmo princípio do parque do lado brasileiro. Estrangeiros, argentinos e países membros do Mercosul possuem tarifas diferenciadas de acordo com a nacionalidade.

Vale reforçar:

A bilheteria não aceita cartões, somente pagamentos em espécie.

Valores expressos em pesos argentinos ($ - ARS).

Para entrada no parque e em território argentino, é obrigatório a apresentação do passaporte, ou documento nacional de identificação expedido a menos de 10 anos.

Estacionamento para carros: $ 70

Estrangeiros Ingresso:

Integral (a partir de 12 anos): $ 260

Crianças (De 6 a 12 anos): $ 65

Visitantes de países membros do Mercosul:

Integral (a partir de 12 anos): $ 200

Crianças (De 6 a 12 anos): $ 50

Países integrantes: Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela

Argentinos:

Integral (a partir de 12 anos): $ 160

Crianças (De 6 a 12 anos): $ 40

Os preços estão sujeitos a alteração. Consulte previamente!

Espero que as dicas tenham ajudado!

Boa viagem!!

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